841 resultados para Terapeuta e paciente


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Este trabalho procede a um exame arqueológico das atitudes terapêuticas ao longo do desenvolvimento da teoria Rogeriana. Estuda-se o processo evolutivo que compõe o referido corpo teórico. Inicialmente, é feita uma breve apresentação de Carl Rogers, precursor da Abordagem Centrada na Pessoa. São discorridos aspectos pessoais e profissionais do autor assim como suas principais contribuições no campo da Psicologia clínica. A teoria é decomposta em três fases principais: pré história da empatia, e empatia propriamente dita e da experienciação (experiencing) que correspondem a momento históricos diferentes. Cada capítulo inclui o estudo pormenorizado de cada uma dessas fases e a análise é feita em torno de três variáveis principais: teoria da personalidade, processo terapêutico e atitudes do terapeuta. Ressalta-se, de modo especial, este último tópico. Mostra-se como as posturas e "técnicas" do terapeuta se ampliam paralelamente aos progressos teóricos. Na última fase, a da experienciação, apresentam- se as contribuições de Eugene Gendlin, que permitem compreender a abordagem rogeriana numa perspectiva fenomenológica. Finalizando, faz-se uma conclusão onde são sintetizados os marcos mais importantes do estudo, referente às atitudes do terapeuta.

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Estudos recentes têm sido realizados por analistas do comportamento visando um maior conhecimento sobre as funções que relatos autodescritivos de sentimentos, emoções e estados motivacionais (SEM) podem exercer no processo terapêutico, o que permitiria o desenvolvimento de um modelo de intervenção analítico-comportamental frente a tais relatos. O presente estudo investigou, na evolução de um caso clínico, as possíveis relações entre as verbalizações do cliente que faziam referências a SEM, as intervenções do terapeuta frente a esses relatos, e a evolução dos problemas ou queixas do cliente. Os participantes da pesquisa foram uma terapeuta analítico-comportamental experiente que atendeu uma cliente adulta, casada, sem histórico psiquiátrico. Foram gravadas, transcritas e analisadas 36 sessões de atendimento, correspondentes a um período de um ano de atendimento terapêutico. A análise das verbalizações ocorridas nas sessões foi feita com base em quatro tipos de categoria, sendo duas referentes à terapeuta: categorias relativas às funções básicas das verbalizações de terapeuta (FBVT) e categorias de análise; e duas referentes à cliente: categorias de análise e indicadores de queixa ou mudança. Essas categorias também foram comparadas em relação à suaocorrência dentro e fora de episódios emocionais (EE), definidos como seqüências de diálogos entre terapeuta e cliente nas quais houve pelo menos uma referência a um SEM da cliente. A análise dos resultados mostrou que as principais queixas da cliente foram em relação ao marido, a eventos corporais, ao estado de humor, aos pais ou familiares, aos colegas de trabalho e à falta de assertividade. Os SEM mais referidos nos relatos da cliente e da terapeuta foram aqueles relacionados a estados motivacionais, à tristeza e ao medo. Em relação à terapeuta, verificou-se que suas intervenções frente aos relatos com referências a SEM ocorreram principalmente sob a forma de investigações e confrontações, mas apenas uma pequena proporção dessas intervenções sugeria relações entre uma resposta da cliente e contingências ambientais, predominando dentre estas, as relações do tipo antecedente-resposta. Comparada com a terapeuta, a cliente estabeleceu um maior número de relações entre eventos ambientais e suas respostas, também predominantemente do tipo antecedente-resposta. No que se refere à evolução das queixas relatadas, pode-se afirmar que não houve evidência da ocorrência de mudanças consistentes no repertório da cliente nem na forma como a mesma se referia aos seus problemas. Comparando as categorias investigadas dentro e fora dos EE, verificou-se uma maior variação nas FBVT, nas categorias de análise da terapeuta e da cliente, e um maior número e variação das ocorrências de indicadores de queixa ou mudança dentro de tais episódios. Tais resultados confirmam que sentimentos, emoções e estados motivacionais são alvos de investigação e intervenção do terapeuta analíticocomportamental, mostrando-se consistentes com a literatura existente. As referências de terapeuta e cliente a SEM ou eventos relacionados fortalece a idéia de que os mesmos podem ser tratados em alguns momentos como respostas encobertas, em outras ocasiões, como estímulos privados, e muito freqüentemente como relações das quais participam esses eventos, algumas vezes conjuntos de relações interconectadas. Verificou-se ainda que a eventual inobservabilidade de termos das relações comportamentais que definem os SEM não conduziu a uma abordagem diferenciada por parte do terapeuta. Por outro lado, as referências a SEM por terapeuta e cliente pareceu favorecer a ocorrência de verbalizações que estabelecem relações entre o comportamento da cliente e eventos ambientais.

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Tese apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais, especialidade em Antropologia

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Esta pesquisa aborda o estudo do desempenho do psicólogo e as relações iatrogênicas na Instituição Hospitalar. Foi realizada durante os anos de 1989 e 1990 uma pesquisa-ação, numa unidade hospitalar da rede oficial de Saúde, do Estado do Rio de Janeiro. Como fundamentação teórica, o estudo apoiou-se nas teses, entre outras, de Renê Barbier, Ivan Illich, H. Ferrari, Isaac Luchina e Michael Balint para facilitar a compreen são do significado da Instituição, das relações iatrogênicas e da relação médico-paciente. Trabalhando numa equipe de profissionais ligados ao Serviço de Psicossomática desenvolvemos atividades que en volvessem aspectos psicológicos psicodinâmicos da relação as sistencial entre a equipe interdisciplinar e o paciente, enfocando mais intimamente o papel do médico no seu ATO de assistir. Analisando o Hospital Geral, enquanto Instituição e todas as relações que ali se efetivavam procurou a pesquisa identificar os discursos e as práticas que perpassavam os diferentes segmentos da própria Instituição. A abordagem dialética foi o instrumental básico deste trabalho e o estudo de casos clínicos apresentados ofereceu-nos além de uma reflexão sobre o cotidiano hospitalar, uma proposta de ação oriunda da análise dos mesmos. Dos quatro casos estudados, dois relativos a crianças e dois a adultos (atendidos na enfermaria de cirurgia infantil e no ambulatório do Serviço de Psicossomitica, respectivamente), tornou-se mais evidente que a atuação do psicólogo deve ser encarada não como uma alternativa de trabalho, mas sim como função imprescindível no desenvolvimento da relação médico-paciente.

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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabajo de investigación tiene como tema central el vínculo en sesiones de arteterapia con niños hospitalizados. Su objetivo principal es identificar aquellos elementos que favorezcan la relación entre terapeuta y paciente que se han podido comprobar en el ejercicio de la práctica académica en hospitales infantiles de la Comunidad de Madrid. Se ha elaborado siguiendo los planteamientos de la metodología cualitativa y concretamente los paradigmas fenomenológico y reflexivo y el método de estudio de casos múltiple. Para acercar al lector a la comprensión de estas temáticas se ha revisado la teoría de Winnicott, y Melanie Klein, fundamentalmente, considerando la teoría de las relaciones objetales y la constitución del Yo como piedras angulares para la fundamentación teórica del mismo. Así mismo, se expone el perfil de paciente pediátrico y el concepto de hospitalismo que define los posibles efectos que causa la hospitalización en los niños. También, se revisan las cualidades del arteterapia y se analiza su indicación en el contexto hospitalario donde el arteterapeuta ayudará a constituir un ambiente de sostén y posibilidad creadora que permitirá al paciente conectar con la capacidad y por tanto, reconectar con la salud. Como conclusión se afirma que existen elementos favorecedores del vínculo en arteterapia médica y que este está condicionado en gran medida por el marco institucional y sus profesionales, así como por los familiares del paciente y la salud del paciente.

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El estudio de la relación fisioterapeuta-paciente es de gran interés, pues a diferencia de otros profesionales de la salud, el fisioterapeuta tiene un contacto corporal directo con el paciente, lo que no es usual en los servicios de atención en salud. Así que identificar y analizar los mecanismos que hacen posible esta relación, permite avanzar en la comprensión de los mecanismos de interacción, de los elementos de poder presentes y de las posiciones relativas de cada actor, producto del bagaje social y cultural de cada uno de ellos. Se busca propiciar una mirada crítica a la manera de interactuar en la sesión de tratamiento, para redimensionar la práctica profesional del fisioterapeuta desde referentes sociales y culturales. En esta primera fase emergen categorías de estudio alrededor del lenguaje corporal, la comunicación verbal y los factores del ambiente que afectan la relación, como los ejes de análisis para el proceso de interpretación de la segunda fase.

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Se describen habilidades terapeuticas y recursos intepersonales que tienen como objetivo ayudar al logopeda en el tratamiento de niños con dificultades de lenguaje y comunicación y facilitar las relaciones con sus padres. Estas destrezas pueden ayudarles a comprender mejor las reacciones de sus pacientes y facilitarles la comunicación y respeto hacia ellos.

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Foram estudados 24 pacientes que realizaram Psicoterapia Breve Dinâmica, no ano de 1980, no ambulatório do Centro Psiquiátrico Melanie Klein, com os alunos do 2º ano do Curso de Especialização em Psiquiatria. Procurou-se observar: a) quais foram os resultados obtidos por estes pacientes em psicoterapia; b) qual foi a qualidade da relação paciente-terapeuta; c) se houve ou não uma correlção entre os resultados e a qualidade da relação terapêutica; d) e em que grau contribuíram pacientes e terapeutas para as dificuldades encontradas. Verifico-se que, aproximadamente, 1/3 dos pacientes (29,2%), obtiveram resultados "importantes ou substanciais", com a terapia; 1/3 (33,3%), resultados "parciais", e os demais (37,5%), resultados "mínimos ou nulos". A relação paciente-terapeuta foi considerada "boa, em parte" em 25,0% e com "dificuldades importantes" em 47,1% da amostra. Foi encontrada uma correlação direta e altamente significativa entre os resultados obtidos e as seguintes variáveis : a) qualidade da relação paciente-terapeuta; b) idade dos pacientes; c) e número de sessões realizadas. Observou-se, ainda, que os pacientes tiveram uma evolução significativamente mais favorável e com menos problemas, quando os terapeutas eram do sexo oposto. E, inversamente, as dificuldades foram maiores e o aproveitamento menor quando eram ambos do mesmo sexo. Em 16,7% dos casos, as dificuldades encontradas na relação paciente-terapeuta ocorreram por problemas dos pacientes. Mas em 41,7% dos casos, foram encontradas evidências de que ocorreram dificuldades na relação, também por parte dos terapeutas.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário

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Se estudian las actitudes del terapeuta para trabajar con personas con problemas de adicción que están en tratamiento en régimen de internado, y si influyen ciertas características de los encuestados en las puntuaciones de las actitudes por las que se pregunta o en sus descriptores. Los objetivos de la investigación son: elaboración de una encuesta que pregunte a los sujetos drogodependientes del centro ADROGA por la importancia que dan las siguientes actitudes del terapeuta; conocimiento del grado de importancia que dan a cada uno de ellas; conocimiento de la incidencia de una serie de variables del encuestado en las puntuaciones sobre las actitudes; conocimiento de qué descriptores de cada actitud del terapeuta son lo más puntuados por los encuestados del centro; y conocimiento de la incidencia de las variables del encuestado en cada uno de los descriptores de las actitudes. Se elabora una encuesta denominada 'encuesta anónima sobre las actitudes del terapeuta' en la cual se pregunta a los pacientes por una serie de actitudes que interesan medir como son la empatía, aprecio congruencia, optimismo, seguridad, pragmatismo y firmeza. Los sujetos encuestados debían responder de manera voluntaria y anónima a cada ítem que compone la encuesta valorando en una escala Likert. La encuesta se pasó entres el 15 y el 20 de septiembre de 2003 a 38 voluntario varones residentes en el Centro de Rehabilitación ADROGA de Castrillo de la Vega, Burgos. Todos ellos eran consumidores de drogas en proceso de recuperación con más o menos tiempo de abstinencia. La fiabilidad de la encuesta ha sido medida mediante de coeficiente Alfa de Cronbach. Entre los resultados de la investigación destaca que la encuesta anónima sobre actitudes del terapeuta ha sido contestada por 38 personas varones con una edad media de 34, 26 años, policonsumidores de drogas, salvo en dos casos, que están en abstinencia de ella y en periodo de recuperación. En la encuesta se aprecia como los encuestados valoran como muy importantes las actitudes clásicas del terapeuta: empatía, aprecio, congruencia, seguridad, pragmatismo, optimismo y firmeza. Todos los resultados obtenidos confirman desde el punto de vista del paciente toxicómano del centro ADROGA, que tan importante es que su terapeuta sea empático y le aprecie, como que sea firme y pragmático, dos actitudes que en ocasiones se perciben con un valor negativo. La coherencia, la seguridad en la relación y el optimismo en la recuperación son igualmente interesantes.